Em São Paulo, um estudo recente revelou que as quedas em vias urbanas, especialmente em calçadas, são responsáveis por cerca de 45% dos casos ortopédicos atendidos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas. A pesquisa, conduzida pelo engenheiro Tomaz Puga Leivas, coordenador da Comissão de Projetos do Conselho Diretor do hospital, analisou 2.200 quedas registradas entre maio de 2009 e 2010, com aproximadamente 1.000 atendimentos relacionados a esse tipo de acidente, que atingem, principalmente, as calçadas da cidade.

As quedas são a principal causa de internações no pronto-socorro do hospital, representando 15% das admissões. Em média, três pessoas são atendidas diariamente por esse tipo de acidente. A maioria das lesões inclui desde entorses até fraturas, sendo as vítimas mais vulneráveis, especialmente os idosos, que possuem mobilidade reduzida e maior dificuldade de adaptação ao piso das vias públicas, o que aumenta os riscos de lesões graves.

Durante uma audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, Tomaz defendeu a criação de normas para a padronização das calçadas, visando a prevenção desses acidentes e a redução de custos com o atendimento médico, já que os casos de lesões exigem imobilização, medicamentos e, em casos mais graves, até cirurgias. A prevenção, segundo ele, é uma forma eficiente de evitar o impacto financeiro para a saúde pública, além de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana.

Fonte: Terra

Seguros fundamentais para esses casos

Dada a frequência e a gravidade das quedas, é essencial que as vítimas estejam protegidas por meios de atendimento rápido e eficaz. Nesse contexto, o Seguro de Vida e o Seguro de Saúde tornam-se fundamentais, proporcionando uma rede de proteção financeira e assistencial em casos de acidentes como esse. Ter um seguro adequado não apenas oferece segurança para o tratamento imediato das lesões, mas também assegura apoio em períodos de recuperação, permitindo que as vítimas se concentrem em sua recuperação sem se preocupar com os custos médicos e eventuais afastamentos do trabalho.